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Texto: Maria de Lurdes

Fotos: Mauro Pinto

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Uma vida inflight

Elaborava os planos de alimentação para todos os voos das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). Também lhe cabia a elaboração da lista anual de todo o equipamento para uso a bordo. Reformado há cinco, Eusébio Matimbe teve um percurso profissional de 35 anos.

Ingressou na LAM em meados de 1976, depois de um concurso público. Entretanto, só nos anos 80 tornou-se ajudante do chefe do inflight. “Tornei-me responsável do inflight quando o meu chefe teve de parar de trabalhar. Depois dele, eu é que tinha experiência naquela área”.

Formado em mecânica geral, pelo Instituto Industrial, e apaixonado pelas artes, Eusébio Matimbe teve o privilégio de viajar muito. “Quase que conheço o mundo”, diz ele que chegou a acompanhar vários voos presidenciais. “Quando Joaquim Chissano, por exemplo, fez uma digressão por diversos países, logo após se tornar Presidente da República, lá estava também. Fomos à Ásia, Europa, América”, conta.

Natural de Maputo, distrito de Namaacha, Matimbe, 71 anos, desempenhou as funções que lhe eram incumbidas com vigor. “Fiquei mais de 35 anos a serviço da LAM, tendo tido inclusive um pedido de reforma indeferido. Sinto-me satisfeito pelo percurso que tive”.

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