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Texto: Maria Mucavele

Fotos: Amilton Neves

Edição 66 Mar/Abr | Download.

Santuário de Nossa Senhora de Fátima

A partir do dia 13 de Maio, continuam os peregrinos a fazer pedidos a Nossa Senhora e propor-se aos sacrifícios incorporados na peregrinação.

Namaacha tem as cascatas, que por estes dias reclamam o peso da água; o monte M’ponduine onde do alto se consegue ver a África do Sul; mas não se fala de Namaacha sem que o Santuário de Nossa Senhora de Fátima ou as peregrinações nos venham à memória.

A referência é 13 de Maio, a data da primeira vez que a Santa apareceu aos três pastorinhos, Lúcia dos Santos e os seus primos Francisco e Jacinta Marto, na Cova de Iria, Fátima, em Portugal. O ano era 1927.

O Santuário em Namaacha é relativamente mais recente, erigido em 1942, por ocasião do 25º aniversário das Aparições de Fátima. Moçambique era ainda uma província ultramarina portuguesa. A inauguração foi dois anos depois, em 1944, com milhares de peregrinos de Maputo, Gaza, Inhambane a acorrerem ao local.

A conservar a arquitectura primeira, em estilo manuelino ou flamejante, ainda que com a cor renovada, tantos anos depois, a partir do dia 13 de Maio, continuam os peregrinos a fazer pedidos a Nossa Senhora e propor-se aos sacrifícios incorporados na peregrinação até ao Santuário. Depois do ano passado as cerimónias terem sido em número reduzido por conta da pandemia e este ano também estar ameaçado, talvez não seja muito difícil imaginar os pedidos pelos quais os peregrinos estão dispostos a fazer sacrifícios.

▶ Como chegar ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima: https://bit.ly/3tBbhJL

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